01/09/2020 12:06
Você sabe, exatamente, para onde está indo o seu dinheiro? Então, é hora de definir como pretende administrar a quantia que recebe todos os meses e assumir o controle da situação.
Regra básica: renda é ponto de partida
Se você não está satisfeito com essa regra básica do planejamento, pois acha que a sua renda é pequena demais para atender às suas necessidades, reflita sobre a situação. Caso esteja convencido de que não há possibilidade de cortar despesas, você só tem duas alternativas: rever seu padrão de vida ou procurar fontes alternativas de renda.
Tenha uma meta para despesas correntes
Na ânsia de cortar gastos, nunca deixe de alocar parte da sua renda para o lazer. Você deve reduzir as despesas para esse fim, mas não suprimi-las por completo. Afinal, de nada adianta poupar pensando no futuro, se para isso você é forçado a esquecer do presente. Uma das metas do planejamento deve ser aproveitar bem sua vida, porém com criativa e sem massacrar seu orçamento por isso! Procure estimar o quanto da sua renda está comprometido com despesas correntes essenciais, como, por exemplo: necessidade básica de comida e roupas, faculdade, despesas de moradia, prestação do carro, pagamento do seguro e lazer. Reflita sobre o padrão de vida que a sua renda pode lhe assegurar, e corte gastos que não reflitam esse padrão. O ideal é que as despesas acima não superem 70% da sua renda líquida anual, ou seja, da sua renda depois de descontados impostos e taxas que você tem que pagar para investir o seu dinheiro.
Três objetivos financeiros
Quando se fala em planejamento financeiro, há três objetivos em mente: acumular uma reserva de emergência, poupar no longo prazo para realizar sonhos de consumo e acumular um pé de meia para a aposentadoria. Ao estipular que as suas despesas correntes não irão superar 70% da sua renda, você pode destinar os 30% restantes para esses objetivos acima. Você pode começar destinando uma parcela equivalente, de 10%, para os três. Mas, à medida que alcançar algum deles, pode direcionar uma parcela maior para os dois outros. Para quem está em dúvida entre a poupança de longo prazo e o pé de meia para a aposentadoria, nunca é demais lembrar que, nos gastos correntes, não incluímos a realização de sonhos comuns a todos nós, como a troca de carro, compra de uma casa etc. Essa segunda parte da sua poupança, portanto, deve garantir a realização desses objetivos no decorrer da sua vida. Lembre-se, nunca é cedo demais para pensar no seu futuro! Portanto, a terceira meta, ou seja, a parcela destinada à aposentadoria, é aquela que irá lhe dar tranqüilidade na velhice. E nesse quesito, quanto antes você começar a poupar, melhor!